segunda-feira, julho 31, 2006


A Música não para.

Definitidamente não para e nem pode parar, como dito anteriormente, estava sem alma para continuar tocando, com isso dei um tempo, foram exatos seis meses, tempo suficiente para ver minha dependência em relação a música.

O tempo realmente é uma cura, no trajeto de minha casa ate o estudio um "consenso" de silencio entre todos, de minha parte estava imaginando o quanto poderia ter jogado tudo isso fora por besteiras rotineiras em minha vida, a medida que ia se aproximando o destino as coisas iam melhorando, muitos conceitos mudaram por parte de todos e as engrenagens, renovadas, se tornaram melhores, a ansiosidade estava mi matando quando chego finalmente ao destino, em minha frente o cabo, a conexão que ligaria todo um processo "viajativo" de letras, criações, alucinações de meu instrumento para uma caixa amplificadora, interligo os 2 "materiais" e o som que se escuta, o "bup", que a tanto tempo não escutava e desprezado por mim em alguns tempos se tornou "orgásmatico" para mim naquele momento, toco a primeira nota e com ela vem o arrepio em meu corpo e a sensação que se da é de arrependimento mais uma vez por pensar em trocar esse universo de criação tão imenso e prazeroso por coisas de dimensões infinitamente menores.

Como ja dito em textos anteriores, não importa se minha música chegue a apenas dez pessoas, o número nem assusta nem machuca, o importante é sua criação, não importa que tipo de criação, criar sons, artes, imagens, cinema, textos, poesia, etc. Esse universo de "criação" é que não si pode abondonar, em um mundo cada vez mais "brochante" de novidades, seria uma boa se eu, você, seu irmão, vizinho nos comprometessem a fazer parte dessa magia em que o importante é a autencidade aliada a uma dose de sonho e ALMA.

PS: Como disse, sempre que possivel trocarei a video list e para celebrar "VIVA Música", coloquei videos dos mais variados estilos músicais, da MPB ao progressivo passando pelo psycodelico e grunge.

Maikon - 10:01:00 PM

segunda-feira, julho 24, 2006


Hipocrisia Social

Qual a vantagem em querer se mostrar "feliz" para os outros? ou querer se mostrar "importante" ? é o que mais vejo em minha rotina, a vontade de pessoas em quererem passar uma imagem melhor do que realmente são, é facil encontrar pessoas que se acham importantes ou acham que são "alguma" coisa e nem percebem que ainda são meros iniciantes na jornada da vida.

Tal "interesse" forma uma sociedade cada vez mais hipocrita, criando um mundo paralelo nas pessoas bem distante do mundo real, exemplos são facéis de serem encontrados, ou você nunca teve algum amigo que sempre conta aquela história a mais para se "sobrepor" aos outros, já na internet, a coisa se torna ainda mais clara, todos ja devem ter se deparado com tal frase no orkut "leio, respondo e apago, por motivos de segurança estou apagando meus scraps, pois de minha vida cuido eu.", ora más o intuito do orkut é justamente isso, você conhecer um pouco da vida de outras pessoas, só em você criar um ja esta assinando um contrato de invasão de privacidade, são apenas dois exemplos dentre vários no cotidiano de cada um.

Infelizmente essa hipocrisia atinge também os sentimentos, é um festival de EU TE AMO pra lá e pra cá que acaba denegrindo uma expressão tão forte e verdadeira, chega ser cômico uma pessoa conhecer outra durante uma noite quando é no outro dia diz que adora, que ama, etc, triste são essas pessoas, que não conseguem tratar sentimentos como uma coisa que se conquista através das diversas provas de nossas vidas.

Essas mesmas pessoas, que buscam algo tão distante, acabam esquecendo do proximo e não enchergam o quanto a vida pode ser simples e ter tudo o que realmente todos sonham, a felicidade, deturpada por várias pessoas em que imaginam que para ser feliz tem que possuir dinheiro, estabilidade, seguir uma carreira "digna", etc, que para mim, não esta relacionado com felicidade, relacionado esta, para mim, sentimentos verdadeiros por parte de algumas pessoas que chegam para você e dizem: "eu amo você, não porque você precisa, pois todos precisamos, mais porque você merece."

Maikon - 2:36:00 PM

segunda-feira, julho 17, 2006


Mais um final de semana de conclusões músicais.




Ultimamente minha empolgação em criar música andava meio baixa, dei um tempo em banda, passei a so curtir sons na espera de uma "regeneração" musical, tal fato se deve principalmente a falta de interesse de pláteias diversas em ouvir novos sons, em deixar de fazer parte de um público saudosista por velhos sucessos cada vez mais defasados.

É lamentavel ver como o interesse em ir para um show "cover" de bandas dos anos 80,90 é imensamente maior do que ir para um show em busca de algo novo, tal fato era atribuido por mim como sendo uma imensa culpa do público em que se contenta em ouvir as mesmas músicas e ideologias, o que continua sendo verdade, más estive lendo um texto, por sinal explendido, que faz um resumo de uma banda no qual admiro muito, a banda chama-se King Crimson e o autor do texto chama-se Antonio Carlos, cujo usa uma expressão em seu texto que mi marcou bastante e defini bem toda essa situação, "auto-plagio", após o show do Rappa nesse sábado, ficou ainda mais evidente o quanto essa expressão engloba tudo, o quanto as bandas também participam desse processo de "congelamento", em que insistem em se auto-plagiarem com sucessos passados do que trabalhar em algo novo.

Após todas essas considerações eu simplesmente vi que por ter "parado" com minha música eu estava fujindo da ideologia deste blog, em que tento fazer com que pessoas acordem, critiquem, discutem, façam algo, que não fiquem paradas vendo as coisas acontecerem como meros telespectadores, mesmo que seja através de simples coisas, como por exemplo este blog e agora para mim, na música novamente, nem que seja para 10 pessoas, mais tentarei expor sentimentos e realidades para essas mesmas 10 pessoas, estarei fazendo uma parte que cada vez mais faz falta, a sua parte, a parte de marcamos nossa época em diversos setores como na música, esporte, arte, etc, más que marque. Que existe músicas dos anos 80,90 que jamais deve ser esquecida, é verdade, mais também que excelente podera ser a época dos anos 2000 em diante, com pessoas que buscam cada vez mais autênticidade e novidade para serem atribuidas a suas músicas.

Encerro este texto venerando e parabenizando bandas como King Crimson, fundado em 1969 e lança um cd em 2003 cheio de ares novos e com uma perfeição nunca antes vista, parabens também para o Tool, que cada ano que passa se torna definitidamente a melhor banda do mundo, cd 10.000 days lançado em 2006 de longe é o melhor do ano ate então, parabenizo também outros tantos artistas, com repercussão abaixo do que merecem, mas que continuam acrescentando e colaborando com algo novo, como: Paulinho Moska, Dr. Raiz, etc.

E por fim segue um trecho do texto Antonio Carlos cujo objetivo era fazer um resumo da carreira de King Crimson e acaba resumindo todo um contexto musical atual:

"o grande diferencial da banda foi a capacidade de manter sua identidade musical e ao mesmo tempo incorporar novos elementos na textura original, conseguindo assim uma produção sempre atual e coesa, tanto nas composições novas como nas releituras das antigas.
Não observamos isso em apresentações da maioria dos grupos de rock, os quais parecem se satisfazer em contentar platéias saudosas dos velhos sucessos, sendo que as escassas composições novas transmitem uma sensação de estarem se auto-plagiando, com pouco espírito de renovação.
Isso não aconteceu com o King Crimson. Seja numa nova interpretação de um velho tema, seja na apresentação de um novo, o grupo, sempre ordenado por Robert Fripp, mostra um trabalho de uma vitalidade e jovialidade que fazem do “Rei Escarlate” no século XXI, não apenas um ícone do chamado rock progressivo, mas uma vigorosa e sempre renovada fonte de audição."

PS: Sempre que possivel atualizarei a video list escolhendo sempre um tema, estilo etc. Dessa vez o estilo escolhido foi Grunge.

Maikon - 9:50:00 PM

quarta-feira, julho 05, 2006


Parabens Patrícios

Hoje, 5 de julho de 2006, marcou para mim como o dia em que o campeão perdeu, campeão de coração, de humildade, de competencia e campeão de Honra, Parabens Portugal, time que torci desde 2004 ate essa copa, mi orgulhou muito, mi emocionou muito assim como outras pessoas, mostrou como é o verdadeiro futebol de uma copa do mundo, um futebol em prol da coletividade e da solidariedade, todos aceitamos derrotas, não aceitamos derrotas sem HONRA, palavra simples, direta, mais com um significado belíssimo. Obrigado Portugal foi uma Honra para mim ter torcido por vocês e foi uma honra ainda maior para o mundo em ter visto vocês nessa copa do mundo.


Abaixo segue um texto de Mauro Cézar Pereira da Espn Brasil, o mais belo texto que li sobre o fiasco da seleção brasileira.


"Vamos observar pelo lado bom: Parreira e Zagallo dificilmente voltarão à seleção brasileira"

A França dominou o jogo, foi o primeiro adversário respeitável que o Brasil enfrentou em toda a competição. O desfecho não surpreendeu, mas vamos analisar pelo lado bom. Bom para o futebol do brasileiro, claro: Parreira e Zagallo dificilmente voltarão ao comando da seleção. Ambos exibem títulos mundiais em seus currículos, todos sabem, mas já faz tempo que nada têm a oferecer à seleção.

Zagallo, que vive há anos no estrelato graças ao título do genial time de 1970, levou um time desorganizado à França em 1998. Sua presença no cargo de técnico, já naquela época, era um disparate. Jogando mal, o Brasil se arrastou até a final, apoiado única e exclusivamente no talento de seus atletas. Enquanto isso, o veterano técnico fazia sua patética contagem regressiva para o "penta".

Mal sabia quem era Zinedine Zidane, como marcá-lo, de que maneira detê-lo. Do alto da prepotência que caracteriza o comando dessa (e daquela) seleção, mandou o time a campo e então veio a verdadeira "sova" francesa. E com show do craque. O — até hoje — polêmico mal estar de Ronaldo foi a cortina de fumaça com a qual tentaram esconder as falhas daquela equipe que teve o segundo pior desempenho defensivo do Brasil em um Mundial. Sofreu dez gols e perdeu para a Noruega!!!

Carlos Alberto Parreira venceu a Copa de 1994 levando até o final sua própria filosofia de jogo. Isso é fato. Méritos que ninguém tira. Mas foi há 12 anos. Nessa volta ao cargo que prometeu nunca mais ocupar depois de ganhar o tetra, ele se mostrou quase tão obsoleto quanto seu "mestre", Zagallo. Foram três anos e meio de trabalho e resultados fracos.

Em momento algum desde a conquista do quinto título em 2002, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, a seleção fez o que dela se esperava. Raras foram as vezes em que esse Brasil de Parreira se assemelhou a um time, mais parecendo uma eventual reunião de jogadores talentosos e desconectados. Como uma orquestra de grandes músicos que não ensaiam e sem um maestro à altura.

Assim a seleção foi para a Copa, apoiada num favoritismo pré-fabricado pelos setores ufanistas da mídia e pela corrente pra frente dos patrocinadores, fossem eles oficiais ou pessoais. Pensamentos individualistas imperaram nesse grupo, com jogadores buscando seus recordes próprios. E nesses momentos o que menos se percebeu foi um comando.

Por essas e outras o Brasil saiu do Mundial sem que os responsáveis pelo fiasco demonstrassem constrangimento, tristeza, nada. Nas entrevistas pós-derrota, frieza e naturalidade diante do fiasco, algo absolutamente repugnante. Algo como “perdemos, e daí?”

Indiferentes, os jogadores distribuíram desculpas esfarrapadas, patéticas até. Para simbolizar o desfile de tolices, a frase tosca do treinador ao (tentar) justificar a derrota, um autêntico estrupício: "Faltou mais preparação, mais parte física, mais entrosamento. Essa equipe jogou muito pouco. Só um amistoso em Moscou". Faltou, Parreira? E quem seria o responsável?

Durante meses, do alto de sua soberba (que não tinha em 1994), o técnico afirmou e reafirmou que ao evitar confrontos com times fortes estava adotando a estratégia adequada. Em datas estipuladas pela Fifa para jogos amistosos ele acatou placidamente as decisões dos cartolas da CBF.

Esses, por sua vez, leiloavam a equipe nacional levando os craques canarinhos para amistosos caça-dólares. Teve um 8 a 0 sobre os Emirados Árabes (em 12 de novembro de 2005) e o 1 a 0 diante da Rússia (1º de março de 2006) sob frio de rachar e num campo quase impraticável. Depois vieram os encontros com o combinado de Lucerna e a risível seleção da Nova Zelândia, os dois últimos às vésperas da Copa.

Foi agendado até mesmo um duelo com os Kuwait All Stars, que só não aconteceu em 15 de novembro do ano passado devido ao veto da Fifa. Afinal, o propósito era o uso daquela data para a realização de partidas entre seleções, não contra catadões. O que os compromissos no Kuwait, Emirados Árabes e na Rússia tinham em comum? Quotas milionárias. Os critérios técnicos ficaram de lado, com a anuência de Parreira, que agora, derrotado, com desfaçatez utiliza esse argumento que é um insulto à inteligência alheia.

O desfecho dessa seqüência interminável de erros foi a repetição de um filme conhecido protagonizado por Zidane. Em 1998, na decisão da Copa do Mundo, França 3 x 0 Brasil, dirigido por Zagallo. Oito anos depois, valendo vaga na semifinal, França 1 x 0 Brasil, treinado por Parreira. Nem todo mundo ficará feliz se a dupla realmente deixar, de vez, a seleção brasileira. Os franceses vão sentir saudades da dupla.

* * *

Por mais que Parreira seja o maior responsável pela pífia participação do Brasil na Copa, por incompetência, omissão, por acatar passivamente decisões políticas que prejudicaram seu trabalho, não há como negar: os jogadores, em ampla maioria, foram patéticos. Ronaldinho Gaúcho e Kaká sumiram em claras demonstrações de apatia, falta de personalidade. Mas esses ainda têm ao menos um Mundial para modificar essa imagem.

Quem não terá — imagina-se — nova chance são os veteranos “donos” do time. Caso de Roberto Carlos, que dispensa comentários. Esnobou Gana, mandou “torpedos” para o inglês Beckham pedindo que fizesse um gol de falta, errou todas as que cobrou, uma Copa lamentável. Para completar, ajeitou a meia enquanto Henry corria para decidir o jogo.

Ronaldo fez seu brilhareco contra japoneses e ganenses, bateu o recorde de gols, mas diante dos franceses ficou claro que, por mais tentam mostrar o contrário, com mais de 90 quilos é uma caricatura do grande goleador das Copas. Não por acaso o comercial da Nike que celebrava sua aparente recuperação não tinha uma só imagem de 2006. Eram alguns dos grandes momentos do Ronaldo magro.

E Cafu? Num disparate sem precedentes, o decrépito capitão revelou que não se satisfez com a quebra do recorde de jogos pelo Brasil. Ele (pasmem!) ainda crê na possibilidade de reaparecer em 2010: “Na próxima Copa eu vou ter 40 anos e ser convocado ou não vai depender do Parreira ou do próximo técnico”. É, ele não quer largar o “osso”, autocrítica passa longe. Jogador que já deu sua contribuição à seleção, mesmo com a indiscutível derrota imposta pela França ele revela a incapacidade de perceber que sua fase acabou. Cafu parece se inspirar em Zagallo.




Maikon - 10:26:00 PM

Nome: Maikon Silva Pinheiro
Idade: 19
Cidade: Fortaleza/CE
Profissão: Estudante Universitario/Informática
Paixões: São Paulo Futebol Clube, Família, Amigos, Piercings, Música, Cerveja, Cunhãs.

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